sexta-feira, 17 de julho de 2015

Os rituais de morte nas irmandades de Escravos e Libertos: Vila Rica, século XVIII

Abaixo apresento a Dissertação de Mestrado "Os rituais de morte nas irmandades de Escravos Libertos: Vila Rica, século XVIII", de autoria de Juliana Lemos Lacet, realizada sob orientação da Profª Drª Andréa Lisly Gonçalves, no curso de História da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), concentrada na área de História Social.


RESUMO

A presença das irmandades leigas em Minas Gerais guarda certas especificidades. Diferentemente de outras regiões do Império, aqui proibida a fixação de ordens religiosas, a assistência social e o culto católico foram de responsabilidade dos leigos. Por isso a compreensão mais ampla da sociedade colonial mineira não pode prescindir da abordagem sistemática da vida confrarial. Também as irmandades erigidas por "homens negros" revelam-se como fontes de fundamental importância para compreensão de uma sociedade que tinha em sua base a escravidão.A morte, momento tão ritualizado no setecentos, ficou sob cuidado dessas associações.O propósito deste estudo foi analisar como a Irmandade do Rosário dos Pretos do Alto da Cruz, em Vila Rica, na segunda metade do século XVIII, cuidou dos enterros de escravos e forros e como estes rituais foram indicadores de outros aspectos da vida na Colônia. Fontes primordiais, que subsidiaram nossa discussão, as atas de óbito e os testamentos constituíram relatos individuais que, não raro, expressaram modos de viver coletivos e informaram sobre o comportamento deste grupo social.  

Realizei a leitura e indico para todos os interessados na relação com a temática!



Fonte: Site do Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI), da Universidade Federal Fluminense (UFF), acessado no dia 17/07/2015, às 11:25. O trabalho encontra-se no ítem PUBLICAÇÕES/ PUBLICAÇÕES ELETRÔNICAS.

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